A tragédia do último domingo (18) no Templo Sede da Igreja Renascer Em Cristo, certamente abalou a toda a comunidade evangélica, assim como a todas as pessoas, cristãs ou não, que tomaram conhecimento do ocorrido.
Vidas foram ceifadas, pessoas foram feridas, algumas em estado grave como foi o caso da menina de nove anos que passou por uma cirurgia na cabeça. E uma dúvida paira nas mentes de todos: “Houve ou não houve reforma no telhado do templo?”. Certamente, para os familiares das vítimas, é o que menos importa.
Quando se fala na Igreja Renascer em Cristo, logo se lembra dos bispos presos nos EUA, por entrarem ilegalmente com dólares. Cada notícia negativa que é veiculada nos jornais é uma ocasião para os não evangélicos terem o que falar. Falam que os pastores só querem enriquecer às custas dos fiéis, que são enganados por serem, geralmente, pessoas simples e de baixa renda e ignorantes. Não vou aproveitar o momento para rebater críticas aos católicos, espíritas, umbandistas, budistas, judeus, muçulmanos, etc. Vou deixar para um outro momento.
Tragédias são tragédias, em qualquer povo, raça, credo. Devemos ter em mente duas coisas, pelo menos: 1) Seres Humanos morreram. Pessoas iguais a mim e a você que pode estar lendo esse artigo. Pessoas que tinham uma vida, sonhos, planos, famílias, pessoas com problemas, sem problemas, saudáveis ou não, enfim. Pessoas que devem ser lembradas antes de tudo. 2) Seres Humanos perderam pessoas amadas: pais, mães, filhos, filhas, avós, netos, amigos.
Sabemos que um dia vamos morrer, mas nunca estamos preparados para o momento derradeiro. Também pensamos em morrer só quando estivermos em idade bastante avançada e, de preferência, dormindo (para morrermos como um passarinho). Mas quando um ente querido se vai nunca estamos preparados. Dói do mesmo jeito se alguém morre novo ou velho.
Então, onde eu quero chegar? Mais que discutir se houve reforma ou não no telhado do templo, precisamos orar por essas famílias que estão sofrendo neste momento tão triste. Deixemos que as autoridades busquem as causas do desastre. Mas nós, cristãos, ou mesmo pessoas de boa fé, devemos orar pelos que ficaram. Os que morreram não têm mais coisa alguma com o que se faz debaixo do sol (Ec 9:6). Os que ficaram, estes sim precisam de consolo. Nós, que estamos longe deles e não podemos oferecer um ombro ou uma palavra amiga, podemos nos ajoelhar e pedir ao Espírito Santo, o Consolador, que trate os corações desses parentes. Esse é o nosso papel nessa hora, e não discutir ou acusar os culpados. Deixemos que as autoridades da Terra e a Autoridade do Céu julgue.
Quanto aos que sofrem pela morte do ente perdido, gostaria de lembrar da promessa que o nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou através do apóstolo Paulo:
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (I Ts 4:13-18)
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14:26 - 27

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