| 7 a 14 de novembro |
| Luta pelo poder |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: At 4–6 |
| VERSO PARA MEMORIZAR: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18, NVI). |
Leituras da semana: Gn 17:10-17; Nm 16, 17; Js 4:3-9; Mt 26:13; Lc 22:19
Um mal-disfarçado ódio contra Moisés e Arão ainda irritava o coração da multidão. Ser condenados a vaguear pelo deserto até que a primeira geração a sair do Egito morresse parecia mais do que muitos deles podiam suportar. Em vez de se submeter ao juízo de Deus, alguns começaram a conspirar como poderiam se libertar dos dois irmãos, como se de alguma forma esses dois homens, e não Deus, fossem os responsáveis pela situação.
“Corá, o espírito dirigente desse movimento, era levita, da família de Coate e primo de Moisés; era homem de habilidade e influência. Embora designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-se com sua posição e aspirara à dignidade do sacerdócio. A concessão a Arão e sua casa do ofício sacerdotal, que anteriormente tocava ao filho primogênito de cada família, dera origem a inveja e dissabor e, por algum tempo, ... estivera secretamente a se opor à autoridade de Moisés e Arão. ... Finalmente, concebeu o ousado plano de subverter tanto a autoridade civil como a religiosa” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 395).
Comentário da Lição da Escola Sabatina
Zinaldo A. Santos,
Editor da Revista Ministério
Introdução
Em todo agrupamento organizado ou institucionalizado, há sempre o risco de que indivíduos se levantem contra a liderança. Há sempre elementos que se deixam seduzir por algum espírito rebelde e dominador, que os arregimenta em torno do estandarte da revolta. Geralmente, os argumentos que servem como base para tal atitude gravitam em torno de direitos supostamente usurpados ou negados e que precisam ser readquiridos, acusações de supostas ações ditatoriais, absolutistas e centralizadoras, lançadas contra o líder, questionamento de sua capacidade, pretenso desejo de liberdade, reivindicação por democracia, entre outros. No fundo, o que realmente motiva muitos levantes rebeldes é a paixão exacerbada, invejosa, ciumenta, egoísta e doentia, pelo exercício do poder.
O povo de Deus não está livre desse perigo. Nunca esteve. Sua história é pontilhada de exemplos da manifestação dele. Um desses exemplos, com suas trágicas consequências, é o embate entre o grupo liderado por Coré (Datã, Abirão e Om) contra Moisés e Arão.

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