domingo, 8 de novembro de 2009

Escola Sabatina - Lição 7 - 4 Trim - 2009


Lição 7

7 a 14 de novembro


Luta pelo poder

Sábado à tarde

Ano Bíblico: At 4–6

VERSO PARA MEMORIZAR: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18, NVI).


Leituras da semana: Gn 17:10-17; Nm 16, 17; Js 4:3-9; Mt 26:13; Lc 22:19


Um mal-disfarçado ódio contra Moisés e Arão ainda irritava o coração da multidão. Ser condenados a vaguear pelo deserto até que a primeira geração a sair do Egito morresse parecia mais do que muitos deles podiam suportar. Em vez de se submeter ao juízo de Deus, alguns começaram a conspirar como poderiam se libertar dos dois irmãos, como se de alguma forma esses dois homens, e não Deus, fossem os responsáveis pela situação.

“Corá, o espírito dirigente desse movimento, era levita, da família de Coate e primo de Moisés; era homem de habilidade e influência. Embora designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-se com sua posição e aspirara à dignidade do sacerdócio. A concessão a Arão e sua casa do ofício sacerdotal, que anteriormente tocava ao filho primogênito de cada família, dera origem a inveja e dissabor e, por algum tempo, ... estivera secretamente a se opor à autoridade de Moisés e Arão. ... Finalmente, concebeu o ousado plano de subverter tanto a autoridade civil como a religiosa” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 395).

A lição desta semana deve ser para nós uma poderosa lembrança da corrupção do coração humano. Orgulho, ciúme e amor pelo poder, se abrigados e deixados a envenenar o espírito, podem se manifestar de maneiras terríveis. Só Deus sabe quanta dor, sofrimento e perda resultaram e resultarão daqueles que, sabendo melhor, permitem que essas sementes amargas produzam sua colheita.


Comentário da Lição da Escola Sabatina


Zinaldo A. Santos,

Editor da Revista Ministério

Introdução


Em todo agrupamento organizado ou institucionalizado, há sempre o risco de que indivíduos se levantem contra a liderança. Há sempre elementos que se deixam seduzir por algum espírito rebelde e dominador, que os arregimenta em torno do estandarte da revolta. Geralmente, os argumentos que servem como base para tal atitude gravitam em torno de direitos supostamente usurpados ou negados e que precisam ser readquiridos, acusações de supostas ações ditatoriais, absolutistas e centralizadoras, lançadas contra o líder, questionamento de sua capacidade, pretenso desejo de liberdade, reivindicação por democracia, entre outros. No fundo, o que realmente motiva muitos levantes rebeldes é a paixão exacerbada, invejosa, ciumenta, egoísta e doentia, pelo exercício do poder.

O povo de Deus não está livre desse perigo. Nunca esteve. Sua história é pontilhada de exemplos da manifestação dele. Um desses exemplos, com suas trágicas consequências, é o embate entre o grupo liderado por Coré (Datã, Abirão e Om) contra Moisés e Arão.



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